segunda-feira, 29 de julho de 2013

Banho de Rosas

"Quem nunca tomou um bom banho de rosas? Mais do que isso, quem nunca utilizou estas flores para decorar, harmonizar, perfumar ou romantizar um ambiente? Pois é, as rosas expressam as emoções do amor e da vida e quando bem utilizadas podem nos proporcionar enormes benefícios. Mas afinal, rosas de qual cor devem ser usadas e em que situações? Vejam só:

Rosas Brancas trazem o sentido da Pureza e da Paz. Facilitam a paz interior e ajudam a entrar em conexão e contemplação com o eu interior. Protegem contra energias negativas, purificam os sentimentos, acalmam e trazem o sentido da compaixão estimulando o perdão. São ligada à harmonia e à espiritualidade superior. Podem ser usadas em crianças e até bebês. O banho com rosas brancas é eficaz contra alergias de pele e coceiras. Colocadas nos ambientes atuam contra as energias maléficas e acalmam as pessoas que estão ao seu redor. A rosa branca esta ligada a Yemanjá e a Oxalá.

Rosas amarelas significam Felicidade e Amizade. Tanto em banhos como colocadas em ambientes trazem bem estar, alegria, sensação de leveza e ajudam a ativar as energias universais da prosperidade. O banho equilibra o espírito e a mente e é excelente para limpeza espiritual. A rosa amarela esta ligada a Oxum e Yansã.

Rosas cor de rosa estão ligadas à Amizade e ao Carinho. Facilitam a conexão com a chama trina e com a divindade interior. Desenvolvem sentimento de amor próprio, humildade e passividade. Ajudam a reconhecer os erros e a perdoar os fatos negativos da vida. A rosa cor de rosa está ligada a Oxum e aos Ibejis.

Rosas vermelhas significam Amor e Paixão, são um modo mais direto de dizer “Eu amo” alguém, algo, a vida, o trabalho, ou qualquer outra coisa. São totalmente indicadas para as pessoas que perderam a paixão pela vida. Ajudam a desenvolver a sensualidade, e despertam a libido. É um banho estimulante que tem o poder de desbloquear os chacras e livrar a aura de miasmas espirituais, deixando a pessoa “descarregada” de energias negativas. É ótimo contra depressão. A rosa vermelha está ligada a Yansã, aos Ciganos e às Pombagiras.

Uma semana de muito banho de rosas a todos! Axé!"

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O Mistério do Orixá Ancestral, o de frente e o ajuntó - Por Rubens Saraceni

Por Rubens Saraceni


Uma dúvida, e a que mais incomoda os umbandistas é sobre seu orixá. Nós sabemos que orixá ancestral não é o mesmo que orixá de frente ou ajuntó. O orixá ancestral está ligado à nossa ancestralidade e é aquele que nos recepcionou assim que, gerados por Deus, fomos atraídos pelo seu magnetismo divino.

Todos somos gerados por Deus e somos fatorados por uma de suas divindades, que nos magnetiza em sua onda fatoradora e nos distingue com sua qualidade divina.
Uns são distinguidos com a qualidade congregadora e são fatorados pelo Trono da Fé. E, se forem machos é o orixá Oxalá que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se for fêmea, aí é a orixá Oiá que assume sua ancestralidade.

Uns são distinguidos com a qualidade agregadora e são fatorados pelo Trono do Amor. E, se forem machos é o orixá Oxumaré que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Oxum que assume suas ancestralidades.

Uns são distinguidos com a qualidade expansora e são fatorados pelo Trono do Conhecimento. E, se forem machos é o orixá Oxossi que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Obá que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade equilibradora e são fatorados pelo Trono da Razão. E, se forem machos é o orixá Xangô que assume as suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Egunitá que assume suas ancestralidades. 

Uns são distinguidos com a qualidade ordenadora e são fatorados pelo Trono da Lei. E, se forem machos é o orixá Ogum que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Iansã que assume suas ancestralidades.

Uns são distinguidos com a qualidade evolutiva (transmutadora) e são fatorados pelo Trono da Evolução. E, se forem machos é o orixá Obaluaiyê que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Nanã que assume suas ancestralidades. 
Uns são distinguidos com a qualidade geradora e são fatorados pelo Trono da Geração. E, se forem machos é o orixá Omulu que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Iemanjá que assume suas ancestralidades.

Observem que não estamos nos referindo ao espírito que “encarnou” no plano material, e sim, ao ser que acabou de ser gerado por Deus e foi atraído pelo magnetismo de uma de suas divindades, que, por serem unigênitas (únicas geradas) transmitem naturalmente a qualidade que são em si mesma aos seus “herdeiros”, aos quais imantam com seus magnetismo divinos e dão aos seres uma ancestralidade, imutável pois é divina e jamais ela deixará de guiá-los porque a natureza íntima de cada um será formada na qualidade que o distinguiu, fatorando-o.

Alguém pode reencarnar mil vezes, e sob as mais diversas irradiações, que nunca mudará sua natureza íntima. Agora, a cada encarnação ele será regido por um orixá de frente (o que o guiará enquanto viver na carne) e será equilibrado por outro orixá que será o auxiliar (o ajuntó) desse orixá de frente ou da “cabeça”. Usamos o termo “orixá da cabeça” porque ele regerá a encarnação do ser e o influenciará o tempo todo pois está de “frente” para ele. Sim, o orixá da cabeça está á nossa frente nos atraindo mentalmente para seu campo de ação e para o seu mistério, ao qual absorveremos e desenvolveremos algumas faculdades regidas por ele. Já o orixá ajuntó, este é um equilibrador do ser e atuará através do seu emocional, hora estimulando-o e hora apassivando-o pois só assim o ser não se descaracterizará e se tornará irreconhecível dentro do seu grupo familiar ou tronco hereditário, regido pelo seu orixá ancestral.

A dúvida dos “médiuns” e dos umbandistas se explica pela precariedade dos métodos divinatórios usados para identificar o orixá da cabeça e seu ajuntó. Daí, vemos pessoas reclamarem que a cada Babalorixá ou Ialorixá que consultaram,  cada um deu um orixá diferente a cada consulta, criando uma confusão e levando ao descrédito. Esta queixa é muito comum e não são poucos os médiuns que estão confusos porque uma consulta diz que é filho desse orixá e outra consulta diz que é filho de outro orixá.

Nós dizemos isto: na ancestralidade, todo ser macho é filho de um orixá masculino e todo ser fêmea é filha de um orixá feminino.
Na ancestralidade, orixá masculino só fatora seres machos e os magnetiza com sua qualidade, fatorando-os de forma tão marcante que o orixá feminino que o secunda na fatoração só participa como apassivadora de sua natureza masculina. E o inverso acontece com os seres fêmeas, onde o orixá masculino só participa como apassivador dessa sua natureza feminina.
Portanto, no universo da ancestralidade dos seres machos, têm sete orixás masculinos e na dos seres fêmeas, têm sete orixás femininos.

Têm sete naturezas masculinas e sete naturezas femininas, tão marcantes que é impossível ao bom observador não vê-las nas pessoas.
Saibam que, mesmo que o orixá da cabeça ou de frente seja, digamos, a orixá Iansã, ainda assim, por tráz dessa regência poderemos identificar a ancestralidade se observarem bem o olhar, as feições, os traços, os gestos a postura, etc., pois estes sinais são oriundos da natureza íntima do ser, apassivada pela regência da encarnação, mas não anulada por ela. Certo?
E o mesmo se aplica ao orixá ajuntó, pois podemos identificá-lo nos gestos e nas iniciativas das pessoas, já que é através do emocional que ele atua.

Outra forma de identificação é através do Guia de frente e do Exu Guardião dos Médiuns. Mas esta identificação exige um profundo conhecimento do simbolismo dos nomes usados por eles para se identificarem.

E também, nem sempre o Guia de frente ou o Exu guardião se mostram, pois preferem deixar isto para o Guia e o Exu de trabalho.
Saber interpretar corretamente o simbolismo é fundamental. Certo?

Então, que todos entendam isso:
. Orixá ancestral é aquele que magnetizou o ser assim que ele foi gerado por Deus, e o distinguiu com sua qualidade original e natureza íntima, imutáveis e eternas.
. Orixá de frente é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz numa direção na qual o ser absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades, abrindo-lhes novos campos de atuação e crescimento interno.
. Orixá ajuntó é aquele que forma par com o orixá de frente, apassivando ou estimulando o ser, sempre visando seu equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente.

Por isso, também, é que muitos encontram em si qualidades de vários orixás. A cada encarnação há a troca de regência da encarnação. E, nessa troca, os seres vão evoluindo e desenvolvendo faculdades relativas a todos os orixás.

Afinal, se somos “humanos”, absorvemos energias e irradiações, magnetismo e vibrações de todos eles. Certo?

quarta-feira, 24 de julho de 2013

(Grin Xangô) PAI E MÃE DE CABEÇA "ORIXÁ" - OPINIÃO PESSOAL




Também compartilho da mesma opinião do Grin!
Namastê,
Lunah

Pequena Introdução aos Principais Deuses e Vahanas Hindus

.:: Deuses e Vahanas Hindus ::..

(retirei do blog: http://www.omdhara.blogspot.com.br/). 

Hoje, resolvi trazer um texto bem interessante sobre algo que sempre tive certa curiosidade e sempre fiz confusão..rs. Espero que este post seja útil a alguém, como foi para mim! Abç, Lunah

 

Brahma
É o primeiro deus da Trindade Hindu: Brahma, Vishnu e Shiva. Sem ele nada existiria.
Para os Hindus, o universo vive sendo destruído para ser reconstruído novamente por Brahma, eternamente.

……….

Shiva – O destruidor
Shiva é o terceiro deus da trindade Hindu; ou trimurti, junto com Vishnu e Brahma. Ele é tudo, logo, aparece de muitas formas diferentes.
Tem mais de mil nomes, como (Maheshvara) Senhor do conhecimento, (Mahakala) Senhor do Tempo.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o pacífico (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
Ele é o criador e é o destruidor e preservador. Geralmente é retratado em três faces:
- Duas opostas, como macho e fêmea, grande iogue e chefe de família diligente
- Como Bhairava, o destruidor
- E a terceira, com uma face serena e pacífica, que as reconcilia.
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade ele destrói para construir algo novo, assim, é melhor chamá-lo de “renovador” ou “transformador”. Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais. A criação do Yoga é atribuída a ele.
……….
Vishnu – O preservador
“Aquele que toma muitas formas”, não era proeminente nos Vedas, mas tornou-se uma importante divindade e um membro da trindade Hindu. Ele preserva o Universo.
Duas reencarnações do deus Vishnu (Narasinha, o leão, e Varaha, o javali) provavelmente remontam sua origem aos cultos locais de animais.

……….
Mahadevi - A deusa Mãe
Manifesta-se tanto como consorte das principais divindades masculinas hindus como de uma forma genérica, várias deuses e mulheres, que podem ser benignas e frutuosas (como Laskshmi ou Parvati), ou poderosas e destrutivas (como Kali e Durga).

……….
Ganesha
Filho de Shiva e Parvati, tem cabeça de elefante. É o deus mais popular do Hinduísmo. É sábio, ponderado e bem versado nas escrituras. É invocado pelos crentes antes de qualquer empreendimento para assegurar o seu êxito.
Ganesha é o símbolo das soluções lógicas, e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é a de um elefante, e ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou “Destruidor de Obstáculos”.
Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.
……….
Matsia
O Peixe de Chifres que representa a intercessão de Vishnu no tempo do Dilúvio Universal. O peixe avisou Manu (que é o Noé Hindu) e salvou-o com o barco preso aos seus chifres.
……….
Kurma
A tartaruga. É o segundo avatar de Vishnu que apareceu na Terra depois do Dilúvio para recuperar os tesouros.
……….
Varaha
O Javali. Originalmente o Porco Sagrado de um culto primitivo, tornou-se num avatar de Vishnu depois de um segundo Dilúvio. Cavando sob a água com as presas, ele fez subir a terra e reestabeleceu a terra firme.
……….
Narasima
O Leão-Homem que foi um avatar de Vishnu. Brahma tinha dado invulnerabilidade a um Demônio durante o dia e durante a noite. O avatar matou o demônio até ao crespúsculo.
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Vamana
O Anão. É outro avatar que se transformou num gigante para frustrar um Demônio que procurava controlar o Universo. Tendo permissão para conservar tudo o que pudesse cobrir com três passos, Vamana abrangeu o céu, a terra e o ar intermediário.
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Parasurama
Foi Vishnu como filho de um Brâmane roubado pelo rei Kshatryia.
Parasurama matou o rei, cujos os filhos por sua vez mataram o Brâmane. Então Parasurama matou todos os Kshatryias masculinos durante 21 gerações.
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Rama
O Herói da epopéia literário-religiosa “O Ramaiana”, Foi um outro avatar de Vishnu que venceu Ravana, o mais terrível Demônio do Mundo.
Rama representa o Hindu ideal: um marido gentil, um rei bondoso e um chefe corajoso contra a opressão.

……….
Krishna
É o avatar mais importante de Vishnu.
Foi um Deus-Herói amado pelos seus aspectos: como um menino travesso, como um adolescente amoroso, como um herói adulto que proferiu as grandes lições do “Bagavad Gita”.
Esses aspectos de Krishna tiveram origens diferentes: árias, dravídicas e talvez cristãs.

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Lakshmi
Consorte de Vishnu. Muitas vezes aparece sentada numa flor de Lótus e empunhando outra, Representa a Boa Sorte. Os seus companheiros são dois elefantes. Sendo por si mesma uma importante Deusa.

……….
Sita
Consorte de Rama (avatar de Vishnu). Ela é uma encarnação de Lakshmi.
Representa a esposa Hindu ideal. Foi rapatada pelo Demônio Ravana e levada para a morada deste, mas permaneceu devotada ao marido.

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Hanuman
O Rei dos Macacos que emprestou a sua agilidade, a sua velocidade e a sua força a Rama para ajudar a salvar Sita de Ravana. Pediu em troca que pudesse viver enquanto os homens se lembrassem de Rama. Assim Hanuman tornou-se imortal.

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Garuda
Vishnu aparece montado em Garuda. É uma ave mítica de cara branca, de cabeça e asas de águia e corpo e membros de homem. Transporta o Deus no seu cintilante dorso dourado. Muitas vezes era confudida com o Deus do fogo, Ágni.

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Além das divindades principais, Shiva, Brahma, Vishnu e as deusas, há numerosas outras que ocupam importantes posições no panteão hindu:
Surya: o deus do sol
Agni: o deus do fogo
Indra: o deus da guerra
Vayu: o deus do vento
……….
Fonte: Blog: yoga-namaskar

 ઇ‍ઉ Shani, shanti, sahntihiiiiiiiii
Boas energias
__/I\__
Gratidão

(retirei do blog: http://www.omdhara.blogspot.com.br/).

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Mantras - Os sons da iluminação

Retirei de: http://revolucaodosindigos.wordpress.com/2011/01/20/mantras-os-sons-da-iluminacao/

A palavra mantra é composta pelas sílabas man (mente) e tra (entrega), em sânscrito, antigo idioma da Índia. Tem origem nos Vedas, livros sagrados indianos compilados pela primeira vez em 3000 a.C.

 

Como atuam os mantras?


 

O som exerce um poderoso efeito sobre nosso corpo e nossa mente. E pode acalmar-nos e dar-nos prazer ou ter influência desarmoniosa, gerando uma sensação sutil de irritação. O mantra é ainda mais poderoso do que um som comum: é como uma porta que se abre para a profundidade da experiência. Visto que os mantras não têm sentido conceitual, não evocam respostas predeterminadas. Quando entoamos um mantra, ficamos livres para transcender os reflexos habituais. O som do mantra pode tranquilizar a mente e os sentidos, relaxar o corpo e ligar-nos com uma energia natural e curativa. (Tarthang Tulku, A mente oculta da liberdade)

Essas escrituras compõem-se de 4 mil sutras, das quais foram extraídos milhares de mantras, que atribuíam características relacionadas aos deuses, como amor, compaixão e bondade. Como o som é uma vibração, pronunciar ou ouvir os mantras cotidianamente é, para os hindus, a forma de ativar as qualidades divinas, abrindo nossas mentes e nossos corações para os planos superiores.
Um mantra é basicamente uma “oração”, explica o Swami Vagishananda, americano radicado na Índia há mais de 20 anos, mestre dos cânticos relacionados aos Vedas.

 

Mantras: O SOM DA DIVINDADE

Os mantras em geral são muito curtos, um breve verso comportando algumas sílabas e com sentido bem claro. Mas eles também podem consistir numa extensa combinação de sílabas aparentemente desprovidas de sentido. Os “sons-semente”, formados de uma única sílaba e que terminam quase sempre por uma nasal, como o m ou n, constituem mantras ainda mais complexos e enigmáticos. 
Dentro desta categoria, o mantra mais conhecido é OM (AUM), palavra  que diz-se contém a chave do universo. OM corresponde  às três principais divindades – Brahma, Vishnu e Shiva. Acredita-se que existe um mantra para todos os estados e todas as doenças e melhor ainda, para todos os problemas, de qualquer natureza. Todos podem ser resolvidos com a entoação dos sons convenientes e apropriados, porque cada mantra é um som, e as vibrações sonoras constituem a própria base do universo. As doutrinas orientais atribuem enorme importância ao conhecimento e uso dos mantras.
O mantra, circunstancialmente vem sendo confundido com palavras mágicas, orações, fórmula milagrosa, feitiçaria ou mera superstição; completamente distante de seu sentido real e científico. O mantra não é uma oração porque nelas o devoto escolhe as suas próprias palavras.
O mantra não é mágica por que não deve ser usado para interferir no curso dos fenômenos naturais e nem se trata de fórmula milagrosa por que é uma regra, uma lei e não um fato isolado sem explicação.
Os mantras são tecnicamente estudados no Tantra Shastra (escritura védicas apropriadas para a era atual, Kali-yuga).
Os mantras são representações sonoras das Divindades, assim como as imagens são Suas representações formais.
O nosso mundo é constituído de nomes e formas (namarupa).
Repeti-los muitas vezes é a chave para interromper o processo natural de pensamento intermitente, que nos leva de uma ideia a outra sem controle. Quando paramos esse fluxo mental, o corpo relaxa, e a mente se aquieta e se abre a vibrações sutis, que permitem ampliar a percepção.


Acalmando as emoções

“Recitar os mantras com esse propósito nos leva a conhecer qual será o próximo pensamento”, diz Vagishananda. Segundo ele, esse é o primeiro passo para gerenciar as emoções, expressá-las de maneira saudável e eliminar a resistência mental em reconhecer o que não pode ser mudado, como os fatos do passado.
Algumas linhas hindus consideram os mantras sons primordiais que têm poder em si mesmos. Outras, como o budismo nishiren shoshu – que reverencia o Buda Nishiren, que viveu no Japão do século 7 –, recomendam que se inicie o contato com seus ensinamentos pela vocalização do mantra Miohô, ou Sutra do Lótus.
“Todo mundo tem  Buda dentro de si. Ao pronunciar o mantra, elas serão expressas para o mundo”, explica Marcos Eduardo Correa, conhecido como monge Kyohaku, um curitibano praticante desse culto há 15 anos.
Recitamos e meditamos sobre o mantra, que é o som iluminado, a fala da divindade, a união do som com a vacuidade. [...] Ele não possui uma realidade intrínseca, é simplesmente a manifestação do som puro, experienciado simultaneamente com sua vacuidade. Através do mantra, não nos apegamos mais à realidade da fala e do som encontrados no cotidiano, mas os experienciamos como sendo vazios. Então, a confusão do aspecto da fala de nosso ser é transformada na consciência iluminada.

(Kalu Rinpoche, The Dharma)


Refúgio de paz
Os mestres recomendam que se repitam os mantras, às vezes, durante horas a fio, mas no início não precisa ser tanto. O artesão João Bueno, de São Paulo, apresentado aos mantras por uma amiga astróloga, aprovou a experiência. Ao entoar um dos mantras do deus hindu Ganesha , relacionado à alegria de viver, pôde superar a perda de uma pessoa querida. “Pode ser coincidência, mas comecei a me sentir melhor com essa prática”, diz João.

O verdadeiro impacto do mantra pode ser percebido depois de três horas de repetição”, explica o mestre Vagishananda. Alguns reflexos são bem mais imediatos, porém. Estudiosos do mantra Miohô – “Nam miohô rengue kyo” –, relacionam cada sílaba a uma área do corpo, que recebem os benefícios da vibração do som. Assim, nam corresponde à devoção, mio à mente, ou cabeça, ho à boca, ren ao tórax, gue ao estômago, kyo às pernas.
O taoísmo, linha filosófica chinesa, inclui práticas com gestos, respiração, canções e meditação, mas os mantras são considerados fundamentais por sua praticidade. “Podem ser recitados em quase todas as circunstâncias”, explica o mestre Wu Jyh Cherng, da Sociedade Taoísta do Rio de Janeiro.

Faça a experiência
Pode-se recitar mantras nos momentos em que sentimos necessidade de nos conectar com as qualidades das quais eles falam: alívio, calma, alegria, amparo, ânimo. 
Não custa tentar – afinal, o mínimo que a prática poderá fazer é deixá-lo mais tranquilo e concentrado.
A vocalização do mantra Om Mani Padme Hum, um dos mais populares, proporciona ao final uma respiração profunda e relaxante (o H tem som de R).

 
Um cântico para cada momento
 Há mantras específicos para evocar vibrações de cura, alegria e prosperidade, por exemplo, associados aos budas ou às divindades femininas – as taras. Pronuncie o H com o som de R.
Mantra de Buda Shakyamuni, para promover a autocura e companhia espiritual:
Om Muni Muni Maha
Muni Shakya Muniye Soha

Mantra de Maritze, uma tara que protege contra as adversidades, além de trazer luz e boa sorte:   
 Om Maritze Mam Soha

Mantra de Tara Sarasvati, a inspiradora das artes: Om Ah Sarasvati Hrim Hrim
Mantra do Buda universal, ele ajuda a trazer o amor que está faltando no coração da sociedade moderna:
Om Maitreya
Maha Maitreya
Arya Maitreya


Mantra de Zambala, para a prosperidade e a riqueza espiritual e material:
Om Pema Krooda Arya zamabala
Hridaya Hum Phe Soha
Om Benze Dakine Hum Phe
Om Ratna Dakine Hum Phe
Om Pena Dakine Hum Phe Om Karma Dakine Hum Phre
Om Bishani Soha


Mantra de Tara Verde, libertadora e heroína veloz, elimina interferências como medo, ressentimento e insegurança, acelera a realização das causas positivas, traz proteção, fé e coragem.
Om Tare Tuttare Ture So Há


 
Fonte: http://revolucaodosindigos.wordpress.com/2011/01/20/mantras-os-sons-da-iluminacao/

*Alguns trechos do texto acima fiz destaques que não estao no texto original. No blog citado como referencia, constam ainda outros vídeos interessantes para que tiver interesse em ouvir os mantras. Vale a pena. 

Abraços,

Lunah 

domingo, 14 de julho de 2013

Layout!

Saluton!

Primeiramente gostaria de agradecer pelas mais de 10 mil visitas em menos de um ano de existência do blog!!

Em segundo, peço um pouco de paciência com as mudanças e remodelagens feitas aqui. Ainda não encontrei um estilo que me fosse agradável aos olhos e gosto. Também estou tendo um pouco de chateação com meu canal do Yotube.

Inicialmente, meu canal era intitulado como Lunah Seven. No entanto, o youtube apagou meus vídeos, bem como com as minhas inscrições. Refiz o canal inserindo o nome Lunah7. Porém, toda vez que logo, o google solicita um novo nome de usuário, apaga minhas inscrições, históricos, favoritos e etc. No fim das contas estou com 3 canais onde apenas um é de meu interesse e não sei como deletar o resto sem perder minha conta do google. Uma novela. Enfim. 

Espero conseguir normalizar tanto o layout deste blog de estudos, como o canal do Youtube o quanto antes, para que possamos, de fato, nos focar nos estudos espíritas/espiritualistas/esotéricos e afins...

A paciência também faz parte do aprendizado.


Até a próxima!
Lunah

quarta-feira, 3 de julho de 2013

"No plano espiritual as forças se unem"

Um ótimo texto. 
Para reflexão e conhecimento.
Os créditos estão ao fim do post.
Namastê.
 Lunah

"Qual é o lugar do homem? Onde os seus irmãos precisarem dele."
(Madre Teresa de Calcutá)


O movimento universalista é uma presença intensa no coração de muitas pessoas, especialmente no século XXI que é marcado pela liberdade de religião, pelas pesquisas científicas no campo da fé que vem buscando unir ciência com espiritualidade de uma forma inédita para humanidade. Dessa tendência que vem aflorando naturalmente na alma de cada pessoa, encontramos uma provável mensagem incutida em cada movimento: as filosofias devem se ajudar, as doutrinas, religiões ou crenças precisam se misturar umas as outras, porque senão, as verdades universais jamais se mostrarão em harmonia para a humanidade.

A espiritualidade não é uma religião ou uma filosofia espiritual, mas um estado de espírito. O ser espiritualizado não é necessariamente aquele que realiza práticas dentro dessas mesmas filosofias ou religiões, mas é aquele que conhece as leis universais e as pratica como regra de vida.

Não fazer para o outro o que não quer que façam para você e amar ao próximo como a si mesmo, são as principais entre essas leis universais. Algumas outras igualmente importantes como a lei de causa e efeito - também conhecida como a lei do Karma. A Lei do Mentalismo que diz que o universo é mental pois tudo se processa pela influência dos nossos pensamentos. Além da lei da evolução constante: haja o que houver, o universo não para, pelo amor ou pela dor, precisamos evoluir na mesma direção.

Essas são algumas das principais leis naturais que estão acima de qualquer religião ou filosofia, entretanto, quando as próprias religiões ou filosofias agem no sentido de compreendê-las, tornam-se também benéficas. Caso contrário, ao invés de ajudar as pessoas, acabam por escravizá-las, criando dependência e medo.

Existem muitas linhas religiosas no mundo atuando com bondade, seriedade e verdade, todavia não temos como esconder que o caminho do universalismo torna o ser humano livre, estimula a expansão da consciência e mostra que o determinismo pode ser a porta de entrada da escuridão na vida das pessoas. Isso porque o universo é muito amplo para que determinados conceitos tornem-se imutáveis durante os tempos.

Sendo assim, sob a orientação dos amparadores espirituais que nos orientam na prática da escrita mediúnica, Cristopher, Astrol, Benedito, Aurélio, Amílio, Tattus e tantos outros que aparecem para dar suas contribuições nos artigos, percebemos que os rótulos que temos na Terra, que é o costume de dar sempre nomes as coisas ou situações, são de natureza puramente mundana, porque no plano espiritual não há separações. Nas zonas mais sutis da nossa existência, os seres de Luz não brigam entre si para ver quem são os mais fortes ou poderosos, contudo, dedicam-se sem descanso para unir esforços e fazer dessa união a força redentora que iluminará a humanidade.

Por isso, quando você quiser buscar e encontrar evolução da consciência, não se preocupe em enquadrar os temas ligados a espiritualidade com isso ou aquilo, com uma religião ou outra, porque não é o que mais importa e não é o que esses amados amparadores espirituais desejam.

Particularmente, como professor, palestrante, estudante das religiões e das lições de amor deixadas pelos Grandes Mestres da Humanidade*, como Gandhi, Jesus, Madre Teresa, Maria, Pena Branca, Padre Pio, São Francisco, Chico Xavier, Allan Kardec, Kuan Yin, Yogananda entre outros, temos muita simpatia por várias religiões ou filosofias religiosas. Mesmo assim, acreditamos que o homem será especialmente livre se ele souber criar a religião da orientação interior, onde imperam a filosofia do amor e da prática do bem.

No contato que estabeleci com os orientadores espirituais durante todo esse período que me dedico a escrever, percebi a facilidade em que eles transitam por todas as freqüências vibratórias, onde estão situadas as diferentes crenças humanas. Dessa forma compreendi com admiração que o maior ensinamento é o da união de esforços. Por isso vai a minha humilde opinião: que você aproveite tudo que tem de bom nos em todas as fontes de conteúdo relacionados a espiritualidade e a evolução da consciência, sem preconceitos ou críticas. Sinta com o coração cada jeito de expressar a mensagem ou de se conectar com Deus que você encontrar. Assim, extraia a sua verdade, que deve iluminar seus passos no caminho da sua vida eterna.

Utilizo para a construção da maioria dos textos que escrevo o mecanismo da mediunidade. Na história da humanidade essa faculdade psíquica sempre foi empregada por diversos povos, nas suas mais variadas manifestações. A mediunidade foi e é amplamente estudada e praticada aqui no ocidente, junto aos irmãos da doutrina espírita, codificada e difundida pelo nobre Allan Kardec. Entretanto, o fato de utilizar das minhas faculdades mediúnicas não me torna obrigatoriamente um espírita, da mesma forma que ao participar de uma missa eu não me torne um católico, ou se eu pronunciar mantras todos os dias pela manhã também não me transforme em um budista. A mediunidade é um dom que todos, sem exceção, temos, e que particularmente venho lapidando há algum tempo.

Pronuncio-me dessa forma, com toda a verdade do meu coração, respeitoso por todas as religiões, levando a bandeira da união para que entendamos definitivamente que no astral superior as correntes de egoísmo não se cristalizam como na Terra. Por isso, peço a você leitor que compreenda que quando falo assim não faço jamais em tom de crítica, mas de celebração, porque junto aos amparadores espirituais aprendi que esse é o melhor caminho a seguir, o do universalismo espiritual e da união cósmica.

Todos nós seremos cada vez mais felizes quando soubermos aproveitar a fé Evangélica na palavra de Jesus, a disciplina nas práticas Hindus, as iniciações espirituais da Igreja Católica, a proteção extrafísica e a cura sem igual da Umbanda Sagrada, o intercâmbio libertador com os planos sutis da Doutrina Espírita, a sintonização com as correntes de energias mais elevadas do universo encontrada no Budismo, e assim por diante.

Foi munido dessa força e com essa fé que sempre me apresentei de forma devotada ao trabalho de transcrever as orientações que recebi ao longo da minha experiência como escritor na interação com o mundo espiritual, mas sem jamais me rotular por isso. Sou filho de Deus, sou um ser em evolução, é isso que sou! E também pelo que percebi, é isso que esses nobres amparadores desejam para mim e para todos nós. Não alcancei a iluminação, ainda não sou mestre de nada, mas sou um indivíduo empenhado em fazer algo para que cada dia mais conquistemos, qualidade de vida, consciência cósmica e liberdade espiritual. Por último, desejo do fundo da minha alma, que possamos usar todo o conhecimento espiritual para nos libertarmos, para sermos mais felizes e principalmente para nos amarmos e amarmos o nosso próximo cada dia mais. Sempre que esse movimento abençoado estiver acontecendo, poderemos ter a garantia de que estaremos no caminho certo, navegando a favor da correnteza universal de evolução para o amor e para o bem maior.