segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Médium Espírita e Médium Umbandista

copiado na íntengra de http://www.harmoniaespiritual.com.br/2013/11/medium-espirita-e-medium-umbandista.html#more

 

Médium Espírita e Médium Umbandista

Sempre que lia ou ouvia alguém dizer "sou médium espírita" ou "sou médium umbandista" pensava que estava apenas a se referir ao meio religioso onde atua e não para além disso, ou seja, quem é médium é médium e pode servir-se de meio para comunicação com os espíritos seja a religião ou doutrina que for. Porém, não é o que meus estudos têm me mostrado recentemente. Foi então que encontrei este texto que explica bem a questão, e fala das diferenças orgânicas, se é que posso assim chamar, entre os médiuns que atuam no meio espírita e os que atuam no meio umbandista.
Médiuns de Umbanda nascem com os chakras totalmente abertos e girando em frequências de bastante aceleração. Isto porque já fica designado desde o planejamento da encarnação do espírito o tipo de atuação mediúnica que irá desenvolver. Esta modalidade de atuação mediúnica é determinada pelo Conselho dos Senhores do Carma.


Geralmente, mas nem sempre, os médiuns umbandistas tiveram uma atuação muito intensa com magia negra no passado, já inclusive durante os tempos de Atlântida, por isso hoje possuem muito conhecimento para trabalhar com energias densas e desmanchar trabalhos feitos para o mal.
A rotação acelerada dos chakras é necessária para que dispersem com mais rapidez a extrema carga que um médium de Umbanda deve transmutar durante sua encarnação como médium. Desde o seu nascimento as entidades que serão seus guias já se polarizaram nesses chakras, cada qual com atuação mais ou menos intensa, conforme a entidade.
Os espíritos que vestem a roupagem fluídica de pretos-velhos ou exús se ligam mais no “chakra básico e chakra gástrico”. Os que vestem a roupagem de caboclos se ligam mais no “chakras cardíaco e laríngeo” e assim por diante. Extensas explicações sobre isso se encontram no livro "A Protosíntese Cósmica”, do Mestre Araphiaga (Francisco Rivas Neto), que é de autoria do caboclo das Sete Encruzilhadas, fundador espiritual da AUM BANDAN ("Umbanda"), que significa Código das Leis Divinas. Mestre Rivas Netto é o fundador da Faculdade de Teologia Umbandista, situada em São Paulo.

No Espiritismo ou Kardecismo
os chakras dos médiuns são mais fechados e só abrem aos poucos, durante a sua vida, conforme seu desenvolvimento espiritual e mediúnico. Médiuns espíritas não necessitam de grande rotação de seus chakras, pois que trabalham mais com a questão da reforma íntima e preparação moral e espiritual da humanidade, além da libertação de espíritos sofredores e obsessores de níveis mais sutis.
A Umbanda tem um compromisso sério com a varredura dos planos abissais da Terra, onde se encontram legiões mais graduadas na arte da magia negra, com repercussão muito intensa na vida de muitas pessoas e na própria sociedade humana, em todos os setores. Leiam obras de Robson Pinheiro: "Legião" e "Senhores da Escuridão", por exemplo.
Por isso é que são preparadas na egrégora da Umbanda, nos planos espirituais, entidades especialistas em magia branca ou anti-goécia, que irão manipular os quatro elementos (água, terra, fogo e ar), acessando assim o éter físico, que é a substância com a qual conseguem destruir as bases do mal instaladas nos reinos das sombras.
Por isso é que a Umbanda tem os seus Orixás, que são as energias vibratórias de cada reino da natureza. É por isso que a Umbanda tem todo aquele arsenal de elementos da natureza. O Espiritismo trabalha com ondas mentais e mais sutis, isto é, menos mórbidas. Portanto não precisam usar matéria densa, que provém dos elementos materiais - este o motivo das oferendas e despachos.
Cada coisa no seu lugar, pois o Pai é sábio! Cada médium com suas funções, pois os compromissos são diferentes para cada qual. Muitas pessoas podem ter tanto atribuições na Umbanda, quanto no Espiritismo, pois o Espiritismo é uma doutrina de esclarecimento sobre vida espiritual, uma filosofia de vida com base nas múltiplas existências, na reencarnação, na lei de ação e reação e na questão da comunicação com o mundo espiritual.
No entanto, muitas pessoas que trabalham no Espiritismo jamais trabalharão na Umbanda, pois seus chakras não vieram preparados para receber grandes cargas espirituais que terão que ser dissipadas com a ajuda dos guias responsáveis por isso, em cada um dos seus chakras correspondentes. Por isso é que os médiuns de Umbanda precisam girar e ter tantos movimentos e brados característicos.
Esta "performance" espiritual mediúnica foi estudada detidamente pelos elaboradores da Umbanda no plano espiritual, pois a Umbanda nasceu no Brasil e sua doutrina difere muito de antigas modalidades de sincretismo baseados, principalmente, no Candomblé, que difere bastante da Umbanda e que emergiu no Brasil, através de Zélo de Moraes, incorporando o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pela primeira vez.
Toda a ritualística da verdadeira Umbanda diz respeito à elevada sabedoria dos guias que, na sua maior parte, são exímios manipuladores de magia branca, por terem sido altos sacerdotes dos templos imemoriais da Atlântida e do Egito Antigo (leiam "Baratzil, terra das estrelas", de Roger Feraudy).
A Umbanda é uma ciência divina, que aciona os sons, os movimentos, as cores, a luz, o magnetismo, a eletricidade, a magia com os elementos e os elementais da natureza, a química e a física transcendentes não estudadas pela ciência oficial, mas que um dia serão de conhecimento de todos os seres humanos nos seus fundamentos comprováveis por mecanismos espirituais que ainda serão trazidos à Terra.
O Espiritismo é a bússola para atingirmos nossa ascensão espiritual. Tudo é maravilhoso: a diversidade na unidade. O futuro da humanidade será o de compreender todos os pedaços ou retalhos desta grande colcha de retalhos que é a "Verdade".
A perfeição da obra divina de dar espaço para tudo e todos! Unindo todos estes retalhos e tendo o entendimento de cada coisa sobre a Terra, respeitando todas as religiões e filosofias, todos o tipos de trabalho espiritual, todos os dons diferenciados entre os médiuns de um e de outro segmento da verdade, estaremos compreendendo a extensão do Amor Divino que, para todos os seus filhos, encarnados e desencarnados, dá encaminhamento e solução de tudo quanto necessitam para sua evolução! Muita paz e luz para todos os irmãos desta abençoada rede de conhecimento!

Texto compilado do fórum da Rede Brasileira de Umbanda

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O SIGNIFICADO DAS FASES DA LUA PARA A MAGIA

extraído de: http://nasmaosdalua.blogspot.com.br/2011/03/o-significado-das-fases-da-lua-para.html



A importância do significado das fases da Lua

A Lua representam o sagrado feminino. Ela influencia agricultura da Terra, as colheitas e os nossos próprios sentimentos e emoções. Da mesma forma, manifestações femininas como a menstruação, a fertilidade e a gestação também estão relacionadas à Lua. Conhecer as fases da Lua e se guiar por elas é papel de qualquer bruxa, pois desta forma saberemos qual é o melhor momento para agir e realizar um ritual no momento correto.


Lua Nova: significa tempos de início, semeadura e despertar. A Lua emerge, saindo da escuridão, e nasce novamente. A maré muda; tudo é transformado.Não por acaso o nome da Lua é Nova.
Magia para início de algo novo ou mudança em sua vida.
Experimente usar roupa preta e velas roxas.

Lua Crescente:significa crescimento. É o momento de plantar essas novas idéias; colocar seu plano em ação. Todo e qualquer tipo de início é adequado na Lua Crescente. É a fase ideal para fazermos crescer certos aspectos de nossa vida, ou para começarmos algo que queiramos ser duradouro. Amor, sucesso, saúde, fama e fortuna estão relacionadas a esta fase da Lua. É hora de enfrentar os obstáculos e fazermos mudanças necessárias em nossas vidas.
Magia para dar continuidade, dar crescimento e evoluir.
Experimente usar roupa branca e vela azul.
 
Lua Cheia: 
está ligada à imagem maternal da Deusa, à mulher em toda a sua plenitude, ao potencial pleno da força vital. Ela corresponde ao crescimento e amadurecimento de todas as coisas, ao ponto culminante de todos os ciclos, à semente germinada e à plenitude do caldeirão.A Lua Cheia está intimamente relacionada à face da Deusa como a Mãe. Nesse momento, a Lua atinge seu ponto máximo de poder; seu auge. Da mesma forma, sentimentos e emoções estão transbordando. É especialmente utilizada em função da realização profissional, amorosa, alegria, saúde, sucesso, prosperidade. A face da Deusa relacionada à Lua Cheia é a Mãe, que foi o mais acessível para que a humanidade o reconhecesse, invocasse e se identificasse. existem diversas tradições pagãs no mundo e todas elas possuem muitos aspectos de deusas como Mães, reverenciadas durante milênios por muitos povos que encontraram nelas amor, apoio, proteção, segurança.
Magia para confirmar o desejado, para aumentar.
Experimente usar roupa branca e vela branca.

Lua Minguante: representa o declínio, a morte que antecede nova vida. A Lua está ficando cada vez mais escura, até ficar totalmente e então renascer novamente. É tempo de silêncio e quietude; de avaliarmos tudo o que fizemos e pensar no que poderíamos ter feito diferente. A Lua Minguante representa a Deusa como uma sábia Anciã. É um período propício para o recolhimento e aintrospecção. Fase ideal para atuarmos banindo energias, finalizando tarefas, exterminar, enfraquecer, diminuir algo. É uma boa fase para trabalharmos rituais para neutralizar pessoas negativas ou que estejam nos prejudicando, afastar doenças, quebrar feitiços, finalizar relacionamentos, entre outros assuntos.
Magia para livrar-se do indesejado.
Experimente usar roupa preta e vela preta ou laranja.

Lua Negra: três dias antes do primeiro dia de Lua Nova vem o que chamamos de Lua Negra, o período em que simplesmente não há nenhuma Lua no céu; não dá para ver nada dela. É um momento que requer cautela, pois da mesma forma que a Lua está na sombra, nós também podemos ficar. Essa fase é especificamente boa para o trabalho com os nossos defeitos e a contemplação interior.
 
 
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Magia das Pedras e Umbanda


Nota de Lunah: esse texto deve ser de 2009/2010, nao sei ao certo...


Magia das Pedras e Umbanda
Por Alexandre Cumino

Alguns dias atrás já havia escrito um texto sobre a Magia das Pedras em que lembrava o uso milenar das pedras nas várias tradições místicas e religiosas.

Agora escrevo mais este texto para colocar algumas das utilizações que as mesmas têm na Umbanda, pois esta é uma religião que envolve diversas prática de magia e que carecem ainda de melhores explicações. Tanto nós que estamos dentro da religião quanto os de fora vamos levar ainda muitos anos até que se esclareçam a infinidade de recursos que a Religião de Umbanda se utiliza. No entanto muitos destes recursos só chegam até nós por meio da Magia Divina ou seja da pratica de Magia fundamentada em Deus e suas Divindades, os Orixás – Tronos de Deus.

Vemos Caboclos, Pretos velhos e outras entidades se utilizarem de colares de pedras e outros elementos minerais, usam de pedras dentro de alguns pontos riscados e até trabalham muitas vezes com uma pedra na mão. Por meio das Pedras os guias, entidades e mentores limpam, descarregam, irradiam, firmam e assentam forças num terreiro. O Assentamento de forças de um templo tem seu ponto forte numa pedra – o Otá – que fica geralmente abaixo do altar. A Tronqueira de um terreiro é assentada com elementos identificados e solicitados pelo guardião e guardiã deste templo. No entanto é comum solicitarem o uso de pedras e mais ainda a larga utilização de pedras pretas para Exu e vermelhas para Pomba Gira.
Assim muitos Exus se utilizam de Mica Preta, Turmalina Negra, Ônix Negro, “Vassoura de Bruxa”, Quartzo Negro, Estaurolita e ouras. Pomba Gira usa Mica Rosa, Ágata de Fogo, Granada e outras. Podemos ainda fazer uma relação de pedras e Orixás como:

Oxalá – Quartzo Branco
Logunãn – Quartzo Fume Rutilado
Oxum – Quartzo Rosa ou Ametista
Oxumarê – Fluorita ou Opala
Oxossi – Quartzo Verde ou Esmeralda
Obá – Madeira Fossilizada ou Calcedônia
Xangô – Jaspe Vermelho, Pedra do Sol ou Marron
Iansã – Citrino
Ogum – Granada, Rubi, Sodalita ou Hematita
Egunitá – Calcita Laranja, Topazio ou Ágata de Fogo
Nanã – Ametrino ou Rubelita
Obaluayê – Ametista ou Turmalina Negra
Iemanjá – Água Marinha, Zircão ou Diamante
Omulu – Ônix Negro

Também podemos relacionar os orixás com minérios:

Oxalá – Estanho ou Ouro
Logunãn – Estanho
Oxum – Ouro, Cobre ou Pirita
Oxumarê – Antimônio
Oxossi – Manganês
Obá – Hematita
Xangô – Pirita ou Ouro
Iansã – Níquel
Ogum – Ferro, Hematita ou Limonita
Egunitá – Magnetita
Nanã – Prata
Obaluayê – Cassiterita
Iemanjá – Platina
Omulu – Molibidênio

Vemos que algumas pedras ou minerais são compartilhados, como por exemplo a Ágata de Fogo posso usar para Egunitá, Xangô, Ogum e Pomba Gira pois estes três Orixás e Pomba Gira vibram no vermelho e encontram recursos nesta pedra, assim como em outras. Da mesma forma que de dá com os vegetais, os minerais não são exclusivos deste ou daquele Orixá. Mas encontram eles melhores recursos numa ou noutra pedra dependendo de qual ação vai se realizar. Algumas Pedras podem estabelecer uma relação de afinidade com certa força da natureza facilmente identificada por sua cor, o que facilita sua utilização na Umbanda e em Magia de Forma geral. No entanto um estudo a cerca da composição química de algumas pedras pode nos ser útil. Não sou um especialista em pedras, nem um “litoterapeuta”, mas tive bons mestres. Em Magia das Pedras fui iniciado por Rubens Saraceni, e no conhecimento de algumas pedras aprendi um pouco com minha irmã na fé Angélica Lisante que desenvolveu curso e técnica de “Litoterapia”. Também conto com um grande irmão chamado Ricardo Luiz, profundo conhecedor da utilização mágica das pedras. Por este fato algumas das informações que passo recebi de meu mestre, de alguns irmãos ou literatura que se possa confiar.

No que interessa a composição química de algumas pedras e que aprendi com Angélica Lisanti, lembro que a Pirita, o ouro de tolo, que é uma excelente pedra para Oxum, também é uma pedra que contém enxofre, logo não deve ser colocada no banheiro. O Citrino “Amarelão” que compramos em sua maioria é Ametista queimada, que ao ser submetida em uma temperatura muito elevada muda de cor do Violeta para o amarelo, logo sua composição química não é original desta vibração, mas podemos usar suas qualidades referentes ao amarelo, tanto para Oxum quanto para Iansã. A Pedra do Sol que encontramos facilmente à venda e que parece uma massa de “purpurina” não é natural, podemos encontrá-la em todas as cores e é fabricada em um Mosteiro Italiano. Existe sim a verdadeira Pedra do Sol, mais difícil de encontrar e mais cara também, assim como o Citrino Real.

Cada vez fica mais difícil identificar as pedras naturais, pois os chineses dominam este mercado e fabricam em escala industrial vários tipos de pedras quase idênticas as naturais.

Os Orixás não se limitam a esta ou aquela cor, existem sim cores em que eles vibram com maior intensidades um de seus mistérios, contudo embora Ogum vibre no vermelho pode vibrar no azul escuro. Assim como Xangô vibra no marrom pode vibrar no vermelho, Oxum pode vibrar no rosa, amarelo, azul claro e escuro. Omulu no roxo ou no Branco/Vermelho/Preto. E Oxumaré que é em si o mistério das cores vibra em todas elas, é trabalhado com as sete cores do aro-íris ou com sete cores diversas, podendo ainda se identificar com o Azul Turquesa. Podemos dizer que se não fosse o mistério de Oxumaré o mundo seria algo totalmente sem cor e daí cada um que imagine até onde vais este mistério das cores, não apenas no visual mas no que despertam em nossa razão e emoções. Afinal quando estamos alegres vemos tudo colorido não é? E as crianças se identificam demais com um “Mundo Colorido”... Há muito ainda para estudar e aprender em cada um dos infinitos mistérios que envolve cada Divindade – Trono – Orixá na Criação.

Assim como estes mistérios transcendem a Umbanda, a Magia Divina também a transcende, está aberta a todos que queiram estudar e praticar, adquirindo uma nova ferramenta para ajudar a si e ao próximo.

Na Magia Divina das Sete Pedras Sagradas aprendemos como adentrar nesta realidade, como trabalhar com o poder mágico das pedras, que se diferencia em muito de seu uso energético apenas, pois em magia por exemplo as pedras não se carregam de energias negativas. Trabalhamos com invocações, abertura de mistérios e portais por meio dos quais as pedras são como chaves de acesso a outras dimensões nas quais se descarregam energias negativas e outras que nos alimentam de energias positivas.