terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz 2014!

 Mensagem de (com modificações) http://www.geae.org.br/iniciando-um-novo-ano/ 
Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que  vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multiplicam (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já  vamos nos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra é comum  escutar as pessoas desabafando o desejo de que acabe logo o ano.
Quem muito sofreu deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão tragam esperanças aos corações esfacelados pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso,  pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.

É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Nilton Schutz - Chacra Coronal

STONEHENGE – O CÍRCULO SAGRADO CELTA

retirado de http://www.espiritbook.com.br

 

 

STONEHENGE – O CÍRCULO SAGRADO CELTA


“Deus é um círculo cujo centro está em todos os lugares e cuja circunferência não está em lugar nenhum”

(Hermes Trismegistus)
O mundo antigo abriga inúmeros mistérios, lendas, mitos e testemunhos artísticos e arquitetôni-cos das civilizações perdidas. Tudo isso está envolto nas brumas da ancestralidade e fascina o homem desde sempre. Embora muitos livros já tenham sido escritos apresentando versões variadas para buscar explicar essas culturas, e pesquisadores tenham percorrido sítios arqueológicos para comprovar a ori-gem e datar no tempo monumentos dessas civilizações da Antiguidade, eles continuam a nos arrebatar a imaginação e a nos convidar para fazer reflexões mais profundas sobre a origem e a história da nossa humanidade.

Dentre tantos monumentos do mundo antigo, para nós ocidentais o enigma arquitetônico mais famoso e intrigante é Stonehenge. O círculo, o labirinto, é uma forma presente em todas as tradições e culturas, e esse é um legado da tradição e cultura celta. Como toda cultura constitui um todo indissociá vel, esse monumento demonstra que estamos todos integrados no tempo; e que presente e passado são facetas de uma mesma existência.

Os celtas nos deixaram uma mitologia de grande beleza e uma tradição espiritual mágica cujas lendas magníficas contêm inegável poder revelador e inspirador. A estrutura poderosa do círculo de pedras de Stonhenge proporciona não apenas a visão do fato concreto, mas também uma experiência subjetiva profunda de apreensão da essência da cultura do povo celta.

Diante de monumentos dessa grandiosidade, o transcendente se manifesta e revela a simbologia sagrada da vida; o passado e o presente se unem; o racional e o espiritual dialogam e, desse diálogo, nascem novos conceitos de realidade e visões de mundo.

Nesse novo milênio, as alianças entre sobrevivência e transcedência, mundo interior e mundo exterior, serão o alicerce da construção de um homem melhor. As tradições espirituais e a sabedoria contida nelas revelam a unidade na diversidade do conhecimento e de todas as manifestações da vida.



No Ocidente, Stonhenge é o monumento pré-histórico mais conhecido e pesquisado, e é visitado por milhares de pessoas anualmente. Localizado na planície de Salisbury, sul da Inglaterra, ele reina soberano na paisagem descampada em místico isolamento.

Quando o visitante avista o magnífico círculo formado por imponentes blocos de pedra cinza chamada sarsen – um tipo de arenito muito duro -, sente a força e envolvência do mistério que o monumento encerra. Os blocos de pedra medem 4 metros de altura e são denominados menires; encimados pro enormes pedras horizontais, dolmens, formam um enorme círculo contínuo com aberturas regulares entre as pedras.

Diante da magnificência do círculo sagrado, nos transportamos para um passado desconhecido, porém pressentido, e sentimos o poder do dinamismo efetivo dos símbolos, a imagem acolhedora da roda, do círculo, e percebemos como essa é uma forma geométrica sagrada e atuante em nosso psi-quismo. Temos sede de unidade. O círculo sagrado nos apresenta uma concepção unificante do sentido da vida; por isso nos atrai tanto e provoca no peito um sentimento reverente e, na mente, um alumbra-mento.

Stonehenge é mais do que um monumento; é um símbolo e é um mito, e por isso se presta às mais variadas interpretações e perspectivas. O mito permite o afloramento de questões que pressu-põem atitudes diante da realidade, e reorganiza nosso modo de ver e entender as coisas, nós mesmos e o mundo. Por isso, Stonehenge instiga a imaginação e se apresenta como algo destinado a se éter-nizar.

Quem primeiro se deteve para estudar o monumento foi o clérigo Henry de Huntingdon que, por volta de 1130, escreveu um livro sobre a história da Inglaterra, e incluiu Stonehenge como incógnita histórica. Historiadores atribuem a idade de cinco mil anos para o círculo de pedras, e os místicos e eso-téricos o consideram uma obra erigida pelos atlantes.

De onde teriam vindo aqueles blocos enormes, já que na planície não existem montanhas nem pedreiras? Como teriam sido erguidas e por quem?



O nome Stonehenge se origina de stan (pedra) e hencg (eixo), palavras do inglês arcaico. Geoffrey de Monmouth corajosamente atribuiu a construção de Stonehenge ao mítico mago Merlin, que magicamente teria transportado as pedras que já existiam na Irlanda para Salisbury, por ordem de Aurélio Ambrósio, tio do rei Arthur. A narrativa de Geoffrey teve enorme repercussão no coração dos ingleses porque evocava o mago Merlin e a legendária cavalaria arturiana, o patriotismo, as aventuras heróicas, a bravura e principalmente o mistério.

O monumento também foi decifrado com um marco erguido em homenagem aos britânicos indefesos massacrados pelos brutais saxões. Depois, em 1620, o rei Jaime I visitou o monumento e ordenou que se escavasse o local e buscasse a origem do círculo. A região pertencia a Robert Newdyk, que recusou a proposta de compra que lhe foi feita pela realeza, mas autorizou as escavações.

Muitos pesquisadores elaboram teorias sobre Stonehenge; uns atribuíam a construção aos Roma-nos, e outros aos escandinavos, que também têm megálitos semelhantes, porém de tamanho menor.

Por volta de 1953, as pedras foram fotografadas, revelando o desenho de uma adaga muito se-melhante às espadas da civilização micênica de 1500 a.C., na Grécia. A descoberta de outros círculos de pedra no interior da Grã-Bretanha e de antigos escritos romanos, conduziu os pesquisadores e cientis-tas até os celtas e os druidas. A aproximação entre ciência e tradição espiritual trouxe mais informação sobre o monumento.



Dizem alguns estudiosos do esoterismo que os celtas remontam ao tempo em que os deuses caminhavam sobre a Terra – a era dourada da humanidade.

O escritor e pesquisador francês Robert Charroux, em o Livro dos Mundos Esquecidos, afirma que os celtas irlandeses eram atlantes ali radicados depois do afundamento de Poseidon, a última ilha de Atlântida. Os atlantes que sobreviveram à catástrofe teriam se espalhado pelo mundo, semeandos sua cultura, conhecimentos, artes, crenças e rituais místicos e mágicos.

Segundo o mesmo autor, certo dia, os celtas receberam a visita dos Tuatha Dé Danann, um povo maia quiche vindo de além-oceano depois de ter sofrido uma grande derrota em seu território. Os Tuatha Dé Danann tinham o mesmo tipo físico, os mesmos costumes, manifestações artísticas e deuses dos celtas, e neles estariam reencontrando sua raiz civilizatória. Os celtas os acolheram e com eles se mesclaram.

Os Tuatha se diziam uma raça divina e seriam inicialmente originários da Céltia, vindos de Atlântida. Essa afirmação se baseia em textos do Popol Vuh, livro sagrado dos maias, no qual está escrito: “Eles estavam em Há’kavitz quando os quatro chefes da migração desapareceram de forma misteriosa. Embora bastante idosos e vindos de muito longe há já algum tempo, não estavam doentes quando se despediram de seus filhos, dizendo que a missão tinha sido cumprida e que regressavam à pátria.”

Outro trecho diz: “A vossa casa não é aqui; é para além dos mares que encontrareis as vossas montanhas e as vossas planícies. Sereis protegidos por Belih (Bel) e pro Tot (Thot,Thor), deuses de civilizações muitos antigas”.Bel, na Babilônia; Thot, no Egito; e Thor, para os escandinavos e germanos.

Os celtas-atlantes seriam nossos antepassados comuns, pois teriam colonizado todo globo. Como eles eram grandes navegadores, mapearam os oceanos e o planeta, e se espalharam pelo mundo. Da Pérsia, atual Irã , à Irlanda e àIbéria, e daí continuaram e povoaram toda a bacia mediterrânea;a seguir foram para a Índia e demais paises da Ásia. Depois, atravessaram o Atlântico e se mesclaram aos autóctones americanos do norte e do sul. Eles também teriam ido ao Pacífico Sul e povoado as ilhas da Micronésia e da Polinésia, e constituído o mítoco império de Mu.

É evidente que essa versão não é aceita pela história oficial, sendo considerada fantasiosa; mas os arqueólogos e historiadores devem se sentir desafiados pelas evidências. Os menires, os lingans (falos) da Índia, e os megálitos de Filitosa e de Carbac, na França, os da Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, Ásia, etc., são semelhantes aos de Tula, no México, de Tiahuanaco, na Bolívia e Peru, da Ilha de Páscoa, Ilhas Marianas, das Ilhas Guanches nas Canárias, Lampur, Senegal, Egito e outros. A pirâmide de Carnac, conhecida como túmulo de Saint Michel, e a de Plouézoch, na Bretanha, são semelhantes às pirâmides maias em Monte Albán, obedecendo à mesma arquitetura.

Esses e outros indícios, ainda envoltos em mistério, podem ser desvendados desde que os pesquisadores ousem rever a história oficial sem medo, e não se acomodem ao conhecido e referendo pela maioria.



Os Druidas são os servidores da Deusa, a Grande Mãe, e detentores da sabedoria sagrada dos celtas. Eles eram os cientistas e os mestres espirituais desse povo. Eles eram homens magos que dedicavam suas vidas a louvar a fecundidade da Terra e a promover a evolução humana e cósmica pelo diálogo da alma com o planeta e o cosmos. Esses sacerdotes viviam um polisteísmo singular e cheio de paradoxos.

O deus supremo dos celtas era o Dis Pater, que não podia ser conhecido nem sequer invocado. A mitologia celta tem nos seus demais deuses manifestações arquetípicas desses deus inominável. Cernunus, filho e consorte da Deusa, a insemina e é parido por ela. Lug, o herói mestre de todas as artes, Esus, Taran, Teutatés, Belinus e outros tantos, são aspectos desse Dis Pater e instrumentos de sua atuação efetiva na vida. A contraparte feminina do Dis Pater é tão inominável e abstrata quanto ele, mas no plano material é chamada Dé-Meter (Terra Mãe).

Dé-Meter é a raiz de Demeter, deusa da Grécia; também é o princípio feminino Morrigan, a Morgana dos celtas; Don para os russos;e Dana, a Senhora Rainha da Estrela Sírius, outro nome de Ísis para os Tuatha, ou Ana. Os irlandeses chamavam-na Danu. Dan é uma palavra céltica, e está presente na composição de muitos nomes arianos, escandinavos e eslavos. Por exemplo: Danmark (Dinamarca), Dan ou Wodan (Odin, deus da mitologia escandinava), e também dos germanos e dos citas. A tribo de Dan, à qual pertencia Sansão, para alguns era formada por uma aliança celto-hebraica.

Os druidas eram sacerdotes iniciados na sabedoria da natureza e afirmavam – assim como faziam os sacerdotes maias e incas – que eram descendentes do deus dos mares, de quem tinham aprendido a ciência e a sabedoria. Eles acreditavam na eternidade da energia da matéria, na eternidade do espírito e na metempsicose.

Para os celtas, a manifestação da vontade do inominável e desconhecido cria a vida e se experssa em três círculos: abred, o círculo interior, onde pulsa o gérmen de todas as coisas;o gwenved (círculo do centro da beatitude); e o Keugant, o círculo exterior, onde somente Deus se encontra. Acreditavam em cinco elementos de sustentação da vida : Kalas (a Terra, a emanação de Dé-Mater); gwyar (a hmildade); fun (o ar); uvel (fogo, luz, calor); nwyvre (emanação do espírito de Dis Pater). Da união da emanação do espírito de Dis Pater e Dé-Mater com os demais elementos surge a vida.



Os druidas não tinham templos e oficiavam no altar da natureza, em especial nos bosques e junto a uma árvore consagrada : o carvalho. Na lunação adequada, utilizavam uma pequena foice de ouro para extrair o visco do carvalho, um musgo com poderes curativos do corpo físico e do corpo astral, dotado de elementos transmutadores de desequilíbrios e fortalecedores do sistema imunológico. Esse era um ritual permitido somente aos druidas. Do visco (visgo) era feita uma poção que, depois de pronta, era servida aos membros da comunidade.

Eles conheciam poções para soluções de males físicos e espirituais, feitas com misturas de raízes, ervas resinas e minerais. Os druidas eram grandes alquimistas e conhecedores da linguagem das estrelas, sendo Stonehenge para eles um observatório solar e um ponto de convergência das energias cósmicas e um catalisador de energias curativas.

A Deusa era adorada em todas as formas da natureza. Os druidas também eram profundos conhecedores das energias telúricas. As ondas de energia que circulam no interior da Mãe-Terra e pulsam nas entranhas do planeta eram chamadas as “veias do dragão”, e a bruma, a sua respiração. Eles eram estudiosos do céu e harmonizavam os sinais terrestres e celestes para definir caminhos e ações. Tinham uma relação orgânica com o universo e com a Mãe-Terra. Eles se guiavam pelo Sol e pela Lua na contagem do tempo orientador para o plantio e colheita, e para a elaboração do calendário.

Recentemente, astrofísicos e estudiosos da nossa estrela-mãe, o Sol, estudando Stonehenge, obtiveram novas informações sobre as pulsações e explosões solares, desvendando no monumento alguns conhecimentos adquiridos pelos antigos celtas.

Os druidas da Irlanda eram considerados da mão esquerda, ou seja, feiticeiros que utilizavam a manipulação das energias naturais em benefício próprio e praticavam sacrifícios humanos. Os druidas da Bretanha, Escócia e da Inglaterra são considerados os verdadeiros herdeiros da sabedoria celta e servidores de Dis Pater e Dé-Mater.

O declínio dos celtas e druidas tem início com a invasão romana. Os romanos atacaram o País de Gales no ano 61 d.C., e muitos dos nobres galeses eram anti-romanos e resistiram bravamente; com a ajuda do povo e dos druidas, lutaram contra a invasão, mas sofreram terrível derrota.



Com a cristianização, o druidismo que restou foi perseguido, e à medida que o Cristianismo se firmava, foram desaparecendo os rituais e festivais sagrados. Os druidas forma considerados um mal a ser extirpado e suas práticas religiosas vistas como nefastas e demoníacas.

No século 18, aconteceu o renascimento dos druidas e da cultura dos celtas. Foi quando estudiosos da Antiguidade e nacionalistas galeses trouxeram de volta suas origens célticas e o interesse pela sabedoria dos druidas, visando restaurar a memória cultural e a identidade nacional.

Os druidas, as sacerdotisas, os bardos, os poetas e os harpistas celtas permeiam as lendas inglesas e encantam milhares de pessoas pelomundo afora. As lendas narram os amores, desafios e feitos dos cavaleiros. O seu principal símbolo é a espada sagrada chamada Excalibur, a espada da reconstrução do Bem.

Segundo as narrativas, o jovem Arthur, nascido pela vontade da Deusa para liderar, seria o rei que traria paz e prosperidade ao povo. O menino foi concedido por Igraine, sacerdotisa da Deusa de Avalon, e criado por Merlin, o mago. Arthur recebe de Merlin ensinamentos morais e marciais, e sua pureza de coração e intenção justa o autorizam a ser o único capaz de retirar da pedra onde está incrustada a espada mágica, presente da Senhora do Lago, a grande sacerdotisa de Deusa.

Empunhando Excalibur, Arthur inicia um novo ciclo de evolução sobra a Terra, e não somente sobre Avalon. Cria uma nova ordem e constrói Camelot, o castelo onde os famosos doze cavaleiros se reuniam em torno da Távola Redonda para comungar de valores, façanhas e sonhos. Lenda e realidade se misturam e o poder político e o poder espiritual são parceiros nas narrativas arturianas. Recentemente, historiadores localizaram o que consideram ser o túmulo do mítico rei Arthur.

Atualmente, muitos são os adeptos do druidismo espalhados pelos diversos países, e os modernos druidas reivindicam o acesso a Stronehenge para se reunir por ocasião dos solstícios de inverno e de verão, e reviver as práticas das quais se consideram legítimos herdeiros.

A estação de semeadura que precede o inverno, bem como o início da primavera e, finalmente, todos os solstícios, erma marcados por comemorações. O nascer do dia, a chegada da noite, as lunações e a chuva fecundante, eram recebidos como dádivas pelos celtas-druidas, e os atuais seguidores gostariam de poder se reabastecer na memória sagrada que vibra e emana de cada menir no círculo de Stonehenge.

As autoridades britânicas impedem a entrada no círculo sagrado argumentando que a manutenção da integridade do monumento estaria ameaçada. Que quiser visitar o círculo sagrado dos celtas, terá de ser contentar com uma observação distante.

Se os celtas são realmente nossos antepassados, unificadores da cultura planetária, é algo a ser comprovado pelos cientistas e historiadores. Mas Stonehenge é, sem dúvida, uma mandala de integração e um monumento da humanidade que nos remete ao limite do que seja finito e cognoscível. Nele, a iminência do sagrado expressa uma realidade transcendente, compartilhada por todas as raças e culturas reunidas em torno do Mistério.



Marilu Martinelli é jornalista, escritora educadora, professora de mitologia, consultora para Formação do Educador em Valores Humanos.n



(Revista Sexto Sentido nº 48 – pág. 12.)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Nentatsu-Ho – Técnica para ajudar a alterar padrões

retirado na íntegra de : http://www.beyoureiki.com/nentatsu-ho-tecnica-para-ajudar-a-alterar-padroes/

Nentatsu-Ho – Técnica para ajudar a alterar padrões

reiki_badhabits

Algumas técnicas de Reiki podem ser muito úteis para ultrapassar momentos específicos da nossa vida. A Nentatsu-Ho é uma dessas técnicas, já que ajuda a reprogramar o pensamento, levando-nos a alterar padrões de comportamento e até vícios. Experimentem.

Nentatsu significa literalmente corte ou interrupção (tatsu) de uma ideia, pensamento, sentimento ou desejo (nen). E ho significa método ou técnica. Assim, esta é a técnica que ajuda a introduzir alterações na forma de pensar e agir, permitindo uma espécie de reprogramação do pensamento. Esta técnica de Reiki pode inclusivamente ajudar a ultrapassar hábitos nocivos, afastar a negatividade e até alcançar objetivos, depois de estes terem sido cuidadosamente estabelecidos. A Nentatsu-Ho Pode ser feita durante o auto-tratamento ou no tratamento a outras pessoas.

nentatsu 

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Auto-tratamento
Antes de iniciar, deve decidir o que pretende trabalhar em si, criando uma afirmação positiva com esse propósito. Por exemplo, uma pessoa que quer aumentar a autoestima pode estabelecer como afirmação: “Gosto de mim” ou “tenho autoestima”.
Aconselha-se a escolha de frases simples, com um propósito muito claro, sem partículas negativas e sempre ditas no presente (evitar, por exemplo, a opção: “Eu vou ter autoestima”).

1 – Coloque-se numa posição confortável, podendo estar deitado ou sentado. Feche os olhos, relaxe, respire fundo e esvazie a mente;
2 – Coloque as mãos em posição Gassho e ligue-se à energia Reiki;
3 – Coloque uma das mãos no chacra da terceira visão e a outra mão na nuca;
4 – Deixe a energia Reiki fluir durante alguns minutos ao mesmo tempo que envia para o subconsciente a mensagem que decidiu trabalhar. Se estiver a fazer auto-tratamento pode mesmo repetir a afirmação em voz alta algumas vezes, para a interiorizar bem;
5 – Retire a mão que estava no chacra da terceira visão e coloque-a também na nuca, ao lado da outra mão, em espelho. Deixe o Reiki fluir alguns minutos selando a afirmação no subconsciente;
6 – Ao terminar, agradecer à energia Reiki.

Nota: Esta técnica pode ser realizada isoladamente ou, então, introduzida durante o auto-tratamento normal, aquando das posições da cabeça.

Tratamentos de outras pessoas
Proceder de forma idêntica ao descrito para o auto-tratamento, sendo que a afirmação a trabalhar ao nível do subconsciente da pessoa deve ser formulada com a ajuda desta, para que haja certeza absoluta da mensagem a enviar. É importante que o terapeuta esteja completamente certo do objetivo que a outra pessoa deseja atingir com o tratamento. Também neste caso, as mensagens devem ser simples, claras e formuladas na afirmativa e no tempo presente.



Sobre o autor:
Andreia Vieira – que escreveu artigos no BeYou Reiki.
Email

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Orixás e Característica dos filhos dos Orixás

retirado de : http://umbandapuracymy2.blogspot.com.br/p/caracteristica-dos-filhos-dos-orixas.html




Orixás





São energias divinas que se encontram na natureza, regendo a personalidade dos filhos... Como associar essas energias a personalidade de uma pessoa?
As águas da cachoeiras correm com sua determinação e beleza, tem um rumo certo a ir e chegam no seu destino, são belas, encantadoras e e suas águas representariam a alegria já que chega com toda sua vontade... Representa o Orixá Oxum, e seus filhos possuem características que lembram essa energia. São alegres, emanam beleza e sensualidade, determinados e quando travam um objetivo tendem a seguir até alcançá-lo. 
As águas do mar já são mais calmas, salgada como as lágrimas que rolam na face, embora belo as vezes embrabece mas logo se acalma deixando tudo como estava antes, assim são seus filhos, chorões mas com um grande coração perdoando sempre aqueles que lhes deixam brabos, calmos e tranquilos, por vezes preguiçosos e rotineiros, essa energia representa o Orixá Iemanjá.
O vento e sua fúria, os raios, a tempestade são energias sob comando de Iansã, e os filhos desse orixá tendem a ser brabos, rápidos e inconstantes como o próprio vento que não tem direção e muda seu rumo de uma hora para outra.
 E assim com todos os orixás, cujas descrições você pode encontrar a seguir, na descrição das característica dos Filhos dos Orixás...

Assim certa vez me perguntei: Como é que as pessoas incorporam Orixás? Elas incorporam energias? A explicação que obtive e a qual foi aceitável dentro de minhas aprendizagens quanto ser religioso, é que o Orixá que se incorpora é uma entidade de um grau de evolução muito superior, ou seja uma entidade com uma energia mais etérea, mais pura e basicamente celestial... Elas se manifestam sobre a energia deste ou daquele Orixá, e assim fazem parte dessa energia e transmitem ao virem ao mundo a mensagem confortante que carregam consigo através dos médiuns que se ocupam dessas energias/entidades etéreas.


Todos temos um Senhor de Cabeça, que é o Orixá que nos rege, rege nossos pensamentos, podemos chamá-los de Pai-de-cabeça ou Mãe-de-cabeça. Assim como possuímos um Orixá de cabeça há também aquele Pai ou Mãe-de-corpo, é o Orixá que rege o corpo. Essa união será sempre em par, ou seja, um feminino e um masculino, com algumas exceções que por ora não serão comentadas. É através deles que pode-se chegar às características aproximadas daqueles regidos por este ou aquele Orixá. A seguir, as características dos filhos de cada Orixá em geral seguido pela combinação dos Orixás, que nos levará à características mais precisas.

Características dos Filhos dos Orixás
 Filhos de Oxalá

Oxalá é o orixá que rege as energias celestes, o céu e tudo  que nele se encontra...
São Calmos e confiáveis; reservados, teimosos e pensativos. Não perdem o controle diante das dificuldades. São caprichosos e criativos, porém lentos e resmungões.
Não gostam de perder o poder sobre as situações a que estão acostumados e também não admitem estar errados, além de não gostarem de receber ordens. Possuem facilidade em comunicar-se e expressar suas opiniões e pontos de vista, gostam de debates e não aceitam opiniões avessas as suas.
Os filhos de OXALÁ com OXUM são calmos e pensativos. Embora comunicativos são reservados. Não aceitam erros e são muito reclamões, por vezes até rabugentos. Mas são charmosos e elegantes, embora sejam discretos.
Os filhos de OXALÁ com IEMANJÁ são mais descansados, fazendo tudo lentamente, gostam de coisas requintadas, são caprichosos e criativos. Não gostam de ser contrariados, mas perdoam aqueles que lhes ofendem. São bondosos e receptivos com as pessoas, mas não gostam de receber ordens ou ideias que diferem das suas.
Os filhos de OXALÁ com IANSàsão independentes e reservados. Não deixam-se influenciar facilmente e não gostam que tentem dominá-los. São teimosos e autoritários e lhes agrada estar no poder. Podem ter vários relacionamentos e confusões sentimentais, isso porque acreditam estar defendendo sua liberdade e não admitem que lhes digam estarem errados.

Filhos de Oxum


Oxum é o orixá que rege a energia das águas da cachoeira, a determinação de suas águas sempre a chegar em seus objetivos, rainha das águas doces, e por mais rústica que seja, ainda assim transborda beleza em sua essência... 
Os filhos de Oxum tendem a ser risonhos e comunicativos. São vaidosos, elegantes e sensuais. As mulheres adoram andar pintadas e gostam de estar bem vestidas. Mostram-se inofensivos e bondosos. Por trás de sua doçura esconde-se uma determinação forte e marcante. Discretos, não gostam de escândalos. Embora sejam emotivos e chorões, são tranquilos e calmos. Ambiciosos gostam de luxo e conforto. Sabem manipular as palavras, conseguindo obter as informações que desejam através de conversas tolas e informais. Possuem uma intuição aguçada o que lhes permitem saber o momento certo para contornar as dificuldades a fim de não encará-las de frente. São persistentes e teimosos sem desistir de seus objetivos.
   Em certo site li tal descrição que, embora simples achei perfeita para caracterizar os filhos de Oxum, então a copiei aqui. Eis: " Oxum é assim: bateu levou. Não tolera o que considera injusto e adora uma pirraça. Da beleza à destreza, da fragilidade à força, com toque feminino de bondade."   (parabéns a quem criou esta descrição).
Os filhos de OXUM VELHA com OXALÁ são calmos, tranquilos e reclamões. Reservados procuram não se expôr. Choronas e teimosas, são muito vaidosas. Gostam de conforto e boas vestes. Sabem portar-se com elegância porém sem exagero.
Os filhos de OXUM NOVA com OXALÁ são mais temperamentais e, embora aparentemente calmos, incomodam-se com facilidade. São teimosos e não gostam de receber ordens. Caprichosos e criativos gostam de expressar suas opiniões e pontos de vista defendendo sempre o que consideram justo.
Os filhos de OXUM VELHA com OGUM são tranquilos, curiosos e competitivos. Discretos, doces e determinados. Gostam de mudanças que lhes cause conforto e bem estar. Mostram-se frágeis, embora sejam fortes e corajosos.
Os filhos de OXUM NOVA com OGUM são mais teimosos e persistentes, possuem um temperamento forte e geralmente agem por impulso. Ora calmos e vaidosos, ora desleixados e grosseiros, podendo ser até mesmo rudes no trato com outrem.
Os filhos de OXUM VELHA com XANGÔ são agradáveis e dóceis, elegantes, ambiciosos e vaidosos, porém reservados. Bondosos e justos, são determinados e orgulhosos.
Os filhos de OXUM NOVA com XANGÔ são discretos e ciumentos, além de muito dengosos. São francos e diretos, autoritários e impulsivos. São exigentes quanto a forma de vestir e quanto ao que consideram correto.




Filhos de Iemanjá

Iemanjá é o Orixá que rege as águas salgadas, águas dos mares, salgada como as lágrimas que correm em nossa face, águas calmas que movimentam-se com maestria moldando a serenidade e tranquilidade de seus filhos, mesmo que por vezes suas águas estejam revoltadas e brabas, longo após se acalmarão voltando a sua rotina inicial... Assim podemos ter uma breve ideia de como são os filhos regidos por esse orixá.
Os filhos de Iemanjá tem bom gosto e vestem-se com capricho. Gostam do conforto e do luxo, além de jóias caras, vestidos vistosos e bons perfumes. Possuem um tipo maternal, gostam de orientar quem neles confia. É uma pessoa receptiva a todos, bondosa e que adora dar conselhos, sendo muito ciumentos não somente com as pessoas que estima mas como também com todas as coisas que estão são sua guarda.
São pessoas detidas no seu dia-a-dia, não fazendo muito planos para o futuro. Demoram a confiar em alguém e são capazes de perdoar quando são ofendidos, embora dificilmente esqueçam as ofensas e traições. Podem tornar-se rancorosos e sabem manipular as pessoas através de chantagens emocionais a fim de conseguir o que desejam. Gostam de testar as pessoas e tentam concertar a vida dos outros de acordo com o que consideram correto.
Os filhos de IEMANJÁ VELHA com  OXALÁ são reservados e discretos, sérios e justos, comunicativos e possuem instinto maternal. São caseiros e demoram a confiar nas pessoas. Gostam de conforto e são caprichosos e ciumento com as pessoas que estimamo e com seus objetos pessoais.
Os filhos de IEMANJÁ NOVA com OXALÁ são festeiros e preguiçosos. Gostam de dar conselhos e possuem bom gosto para vestir-se. Gostam de jóias e conforto e são receptivos e reclamões. Expressam suas opiniões com facilidade, não gostam de ser mandados, mas é uma pessoa bondosa, embora sem muito planejamento, vivendo um dia de cada vez.
Os filhos de IEMANJÁ VELHA com  OGUM gostam de conforto e são comunicativos, embora mais reservados e discretos. São atentos e coerentes. Gostam de conquistar seus objetivos e são receptivos à novas idéias e informações.
Os filhos de IEMANJÁ NOVA com OGUM são mais inconsequentes na busca de suas conquistas e conforto e acabam por ser mais impulsivos e rancorosos. São bondosos e sinceros e não aceitam ser desrespeitados.
Os filhos de IEMANJÁ VELHA com OXÓSSI são determinados, introvertidos e guardam suas opiniões. São bondosos e atentos com quem lhes transmite confiança. Observadores, gostam de luxo e jóias e mostram-se por vezes distraídos e arrogantes. Gostam de testar as pessoas e manipulá-las e sabem orientar aqueles que lhes pedem conselhos.
Os filhos de IEMANJÁ NOVA com OXÓSSI são ciumentos e não influenciáveis. São pessoas amigas, porém que escolhem com cautela aqueles que aceitaram como amigos. São vaidosos, inteligentes e prestativos e dificilmente esquecem uma ofensa.
Os filhos de IEMANJÁ (NOVA E VELHA) COM XANGÔ são pensativos e carregam consigo um sentimento de justiça aguçado. Adoram luxos e confortos, possuem um gosto muito refinado e são exigentes com as pessoas que os rodeiam. São amigos e conselheiros, porém muito ciumentos podendo ser até mesmo possessivos com as pessoas que estimam. Orgulhosos, não perdoam com facilidade aqueles que lhes tem agredido de alguma forma, já que acreditam veemente em suas verdades.
OBS > Tantos os filhos de Iemanjá NOVA com Xangô quanto de Iemanjá VELHA com Xangô possuem trejeitos parecidos, porém os filhos de Iemanjá Nova são mais ativos, mais agitados e os filhos de Iemanjá Velha são mais tranquilos e serenos.

 Filhos de Ogum


Ogum representa a energia encontrada nas guerras e batalhas, nas lutas e brigas. Na firmeza da manipulação da espada, da arma, do metal... Os filhos deste orixá tendem a ser explosivos, devido a essa energia...
Os filhos de Ogum são adeptos à mudanças, gostam de coisas novas, são conquistadores e não se agradam da rotina em seu cotidiano. São coerentes, embora curiosos e resistentes às situações que apresentam dificuldades. São pessoas corajosas e com grande capacidade de concentração.
Determinados, possuem um instinto de competição aguçadoe não perdoam facilmente aqueles que lhes magoam. Não são exigentes quanto a forma de vestir-se nem à comida. Sua franqueza pode o tornar rude ao impôr suas vontades e opiniões.
Possuem um temperamento impulsivo e dificilmente conseguem equilibrá-lo com a garra e força de vontade que possuem. Aceitam novas idéias e informações desde que essas lhes pareçam coerentes e precisas. Embora sejam calculistas e estrategistas, são muito impacientes, mas sabem mandar e aceitam ser mandados desde que não estejam sendo desrespeitados.
Os filhos de OGUM com IEMANJÁ gostam de aventuras, conhecer lugares novos, são curiosos e comunicativos. Gostam de estar bem arrumados e não gostam de coisas repetitivas. Procuram fazer coisas novas, sem muito planejamento, que lhes sejam interessantes e divertidas. São sinceros nas suas opiniões e possuem muita força de vontade. Impacientes não admitem o desrespeito para consigo.
Os filhos de OGUM com OXUM são mais calmos e também adeptos à mudanças. Gostam de coisas novas e criativas e são receptivos às opiniões alheias. Corajosos, encaram seus objetivos com determinação. Podem ser simples, mas caprichosos na forma de vestir-se. São pessoas que facilmente se desequilibram emocionalmente.
Os filhos de OGUM com IANSànão são tão exigentes com suas vestimentas, nem com sua moradia, mas são muito determinados e independentes. São sinceros e podem até ser prepotentes sem sequer importar-se com a opinião alheia.

Filhos de Xangô

Xangô é o orixá que rege a energia mineral, energia das pedreiras e montanhas, representando o equilíbrio e a justiça.
Os filhos de Xangô gostam de agradar aos outros e desde jovens almejam o sucesso e a fortuna, são apreciadores das coisas boas da vida. Não aceitam ser contrariados e não admitem cometer erros. Suas emoções são variáveis, são autoritários, porém bondosos, severos e justos. São corteses, generosos e diplomatas.
Possuem um temperamento impulsivo, mutável e rebelde. Orgulhosos e francos, são poucos criativos, tendo habilidade para aperfeiçoar o que já foi criado.
Os filhos XANGÔ com OXUM são ambiciosos e autoritários. Severos nas suas opiniões, porem discretos quando lhes convém. São bons para aqueles que consideram merecedores, generosos e sinceros, comunicam-se com facilidade e cortesia.
Os filhos de XANGÔ com IEMANJÁ são bons conselheiros. Podem ser movidos por impulso, porém sempre em volta do que consideram justo. São luxuosos e ciumentos, orgulhosos e preguiçosos para a criação de coisas novas. Manipulam e modificam o que já foi criado com maestria. Mostram-se agrádaveis e de bom trato, embora por vezes pareçam rebeldes.
Os filhos de XANGÔ com IANSàsão donos de si, entram em confusão facilmente por terem suas atitudes movidas por impulso. Sua opinião é formada sobre o que considera certo ou erradoe adoram ser adulados. Autoritários, seu temperamento mutável pode torná-lo violentos, já que não aceitam ser confrontados.

Filhos de Oxóssi


Oxóssi representa a energia das matas, das árvores, das plantas e dos animais... Os filhos deste orixá sentem-se a vontade em ambientes naturais e prezam pela beleza natural e animal, assim como prezam o cuidado com a natureza e os animais.


Os filhos de Oxóssi possuem uma aparência calma e tranquila e não externam muito suas opiniões. Podem parecer arrogantes ou prepotentes e por vezes o são. Desconfiados, são inteligentes e cautelosos. Sempre atentos escolhem bem suas amizades.

Pequenas coisas podem os magoar, ouvem conselhos com atenção, respeita a opinião de todos, embora faça sempre o que quer, sem deixar-se influenciar. Isolam-se facilmente e observam com atenção tudo o que acontece à sua volta.
Introvertidos e discretos, são vaidosos e distraídos, porém prestativos e, mesmo que não seja de seu interesse, sua presença é sempre notada.


Os filhos de OXÓSSI com OXUM são desconfiados, serenos e introvertidos. Tímidos isolam-se com facilidade. São bondosos, atentos e observadores, além de escolherem com cautelas quem serão merecedores de sua confiança.

Os filhos de OXÓSSI com IEMANJÁ são reservados e magoam-se com facilidade. Possuem poucos amigos e sua amizade é sincera. São inteligentes e vaidosos, conseguem fazer-se notar mesmo que não queiram.
Os filhos de OXÓSSI com IANSàsão pessoas solitárias e independentes. Prezam sua liberdade, são sinceros e introvertidos. Não se interessam pela opinião alheia. Pensativos, cuidam tudo o que acontece à sua volta e gostam de receber elogios quando estes agucem sua vaidade. 



Filhos de Iansã



Iansã é o orixá que rege a força dos ventos, os raios e a tempestade, seus filhos tendem a ser rápidos e ansiosos, inconstantes e determinados...


Os filhos de Iansã são livres e independentes, não se importam com a opinião alheia, amam a natureza, gostam de viagens e passeios. Audaciosos, gostam de deter o poder e são autoritários. Determinados, não costumam aceitar afrontas. São diretos em suas atitudes e decisões. Facilmente se envolvem em confusões sentimentais. São ciumentos e não admitem ser traídos, porém não se importam de trair quando isso lhe der provas de que é realmente livre para fazer o que quer.Não aceitam que lhes contrariem e podem até ser violentos em suas atitudes. Embora não sejam levados facilmente por elogios nem agrados falsos, os filhos de Iansã adoram ser adulados.



Os filhos de IANSÃ com OXALÁ são pessoas motivadas e com opinião formada. Mostram-se tranquilos e independentes. Gostam de agrados e de mostrar suas qualidades. Não admitem quando erram e gostam da natureza.

Os filhos de IANSÃ com OGUM são pessoas fortes, audaciosas e corajosas. São inovadores, diretos e ciumentos. Não aceitam uma traição e adoram viajar e conhecer lugares novos.
Os filhos de IANSÃ com XANGÔ tendem a ser traiçoeiros mas não admitem ser traídos. Procuram defender o que acham justo e não escutam a opinião nem conselhos de outrem. São agradáveis e corteses com quem estimam.
Os filhos de IANSÃ com OXÓSSI mostram-se calmos, porém de "nariz empinado", são muitas vezes considerados arrogantes. São mais sérios e independentes. discretos e mais distantes do convívio social. São pessoas com temperamento rebelde, por vezes orgulhosos e cheios de si, cujos conselhos alheios escuta por respeitos sem dar muita importância a eles e podem até mesmo ser grosseiros em suas respostas. São pessoas decididas e autoritárias.

Filhos de Ossain

Ossain é o orixá que rege a energia das plantas medicinais e a cura de doenças e feridas.
Os filhos de Ossain são pessoas que facilmente adoecem e com essa mesma facilidade melhoram e reestabelecem-se. São pessoas consideradas misteriosas por nao abrirem muito sua vida particular a pessoas fora de seu convívio familiar e por nao se envolverem em questões particulares de terceiros. Os filhos de Ossain possuem um equilíbrio admirável, não se deixam abater facilmente, são revigorados e gostam de manter-se em harmonia consigo mesmo. São pessoas que não se adaptam muito ao trabalho em grupo, são detalhistas e caprichosos cuidam para que sua obra saia em perfeita harmonia, exatamente da forma como foi planejada. Geralmente seguros de si por não darem ouvidos a opinões alheias, vivem tranquilos e reservados e procuram não se envolver em atividades sociais e não são pessoas influenciáveis. Cautelosos possuem uma opinião própria e não permitem que outros a mudem sem que ele mesmo, cautelosamente tenha se convencido de é necessária a mudança dessa opiniões.


Filhos de Xapanã

Xapanã rege a energia dos espíritos, dos cemitérios, das grutas, das calungas da praia.


Os filhos de Xapanã são pessoas humildes e bondosas que entregam seu carinho fraternal somente a quem considere merecedor desse sentimento podendo ser rabugento e ranzinza por vezes. São prestativos, decididos e pensativos. Muito embora não perdoem uma ofensa e possam acabar até mesmo sendo vingativos de acordo com a intensidade com que foi atingido, eles são pessoas honestas e equilibradas. Os filhos desse orixá não tem dificuldade em se abster de suas necessidades em prol da necessidade dos outros, são pessoas que mostram-se reservadas perante a sociedade mas que observam em demasia os seus interesses e defendem com fúria aquilo que acreditam e aqueles que estimam.





Filhos de  Ibeji


Rege a energia alegre que se encontram nas matas, nas cachoeiras, nos rios, nos lagos, e por todos os lados onde existem a beleza e tranquilidade...
Os filhos de Ibeji são pessoas alegres e que esbanjam beleza na sua forma de ser. Extrovertidos, dificilmente se ofendem com algo, já que levam tudo na esportiva, sem guardar mágoas nem rancor. Pessoas birrentas e que gostam de toda a atenção em torno de si, gostam de ser notados aonde estejam e paparicados. Assim como as crianças, eles são brincalhões e muito exigentes não desistem de algo que traçaram como objetivo de vida. Presam pelo bonito e confortável, e estão sempre indo em busca de seus objetivos.